segunda-feira, 24 de novembro de 2014

DIA DOS CRISTÃOS LEIGOS/AS, SAL E FERMENTO NA IGREJA E NO MUNDO.

COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE
REGIONAL NORDESTE NE-3
DIA DOS CRISTÃOS LEIGOS/AS, SAL E FERMENTO NA IGREJA E NO MUNDO.

“Para vós sou um leigo/a, convosco sou cristão”




Aos irmãos e irmãs, Companheiros/as das Comunidades Eclesiais de Base do regional NE-3, nas vésperas de celebrar o dia dos Cristãos Leigos e Leigas, quero poder expressar através desta carta, toda a nossa alegria e recordar da nossa vocação e missão como Cristãos Leigos/as na Igreja e na sociedade.
Os Leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e na sociedade. Pelo batismo, receberam essa vocação que devem vivê-la intensamente a serviço do Reino de Deus.

Na Igreja existem as diversas vocações: a sacerdotal, a diaconal, a religiosa e a leiga. Todas são muito importantes e necessárias, pois brotam do Batismo, fonte de todas as vocações. 

Antigamente, a missão do leigo era relegada a segundo plano, valorizando-se só o sacerdócio e a vida religiosa. Mas depois do Concílio Vaticano 2, a vocação e missão dos leigos foram revalorizadas, conferindo-lhes a mesma dignidade dos sacerdotes e religiosos.

Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a desempenhar diversas tarefas: catequista, Ministro da Eucaristia, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes. São chamados também a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando de conselhos pastorais e econômicos. 

Não como simples colaboradores do bispo e dos padres, mas como membros ativos da comunidade, assumindo ministérios e serviços para o engrandecimento da Igreja de Cristo.

Apesar desses serviços que desempenham na comunidade eclesial, a missão mais importante dos leigos é no mundo. Eles são chamados a realizar sua missão dentro das realidades nas quais se encontra no dia-a-dia. 

Na família, no trabalho, na escola, no mundo da política e da cultura, nos movimentos populares e sindicais, nos meios de comunicação, é chamado a testemunhar, pela palavra e pela vida, a mensagem de Jesus Cristo. Nessas realidades, é chamado a desempenhar sua missão, necessária e insubstituível.

Por isso o papel do leigo não é ficar o dia todo na igreja, mas ser fermento nesses campos de vida e de atuação, ser "sal da terra e luz do mundo". Nesses ambientes deve se empenhar para a construção efetiva do Reino de Deus, "um reino eterno e universal, reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz", como rezamos no prefácio da missa da festa de Cristo Rei. 

O reino de Cristo cresce onde se manifesta a atitude de serviço, a doação generosa em prol dos irmãos, onde há o respeito pêlos outros, onde se luta pela justiça e pela libertação. E tudo isso acontece de modo especial através da atuação dos cristãos leigos.

Quando os leigos assumem de fato sua missão específica, podemos sonhar com uma nova ordem social. O Concílio Vaticano II e os ensinamentos do papa insistem muito na necessidade de os leigos participarem ativamente na construção de uma nova sociedade, aperfeiçoando os bens criados e sanando os males. Felizmente, muitos têm entendido essa missão e se empenhado para bem cumpri-la.

Vemos com muita esperança o crescimento hoje da tomada de consciência por parte de muitos leigos que compreendem essa índole específica de sua missão. Acreditam nela e procuram exercê-la de modo digno e eficiente para que se faça cada vez mais concreta a promessa de Jesus: "O Reino de Deus está presente no meio de vós.”

Na festa de Cristo Rei é importante refletir sobre a co-responsabilidade na construção do Reino. Os leigos devem assumir seu papel, confiantes nas bênçãos divinas. 

Devem participar da vida comunitária, buscando nas celebrações, sobretudo na Eucaristia, (
quando lhe é possível) as forças de que necessitam para bem desempenhar sua missão na comunidade e no mundo. 

Através dos leigos, a Igreja se faz presente nos diversos ambientes sociais, impregnando-os da mensagem de Jesus Cristo, semeando os valores evangélicos da solidariedade e da justiça, empenhando-se decisivamente na construção da sociedade justa, fraterna e solidária, sinal do Reino de Deus.
Por isso é importante para nós cristãos leigos e leigas, assumir a nossa identidade, de um povo sacerdotal a serviço do reino de Deus, onde somamos na caminhada do serviço.
O meu abraço fraterno
Tiago Aragão
Coordenador da articulação CEBs do Regional NE-3

Ruy Barbosa. BA 21 de Novembro de 2014

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

CEBs


 
 CEBs ACONTECENDO



                REDE CEBs DE COMUNICAÇÃO – REGIONAL NE-3 BAHIA/SERGIPE – BOLETIM INFORMATIVO




AMPLIADA DAS CEBs NE-3 EM JEQUIÉ REUNE 60 REPRESENTANTES DE 15 DIOCESES DOS ESTADOS BAHIA E SERGIPE.

 A mesa de abertura estava presentes: Danilo, Fernando e Pe. Raimundo da Coordenação Diocesana das CEBs, Dom José Ruy Bispo Diocesano, Tiago Aragão Coordenador das CEBs do Regional NE-3, Daniele Carvalho da PJ Regional NE-3, ainda não havia chegado Dom Ricardo o Bispo Referencial das CEBs do Regional NE-3.
Nas palavras na abertura a equipe Diocesana nas suas palavras expressava a alegria em acolher a ampliada das CEBs, pois isto traz força na caminhada, o Bispo Diocesano de Jequié Dom José Ruy ressalta a importância das CEBs na organização da igreja, para Tiago Aragão Coordenador das CEBs no Regional NE-3 que iniciou agradecendo pela acolhida da Diocese e a Dom José Ruy, e disse que as CEBs são um lugar de encontro e reencontro, onde se partilha a vida e celebra com as alegrias e esperanças.
CARTA DA AMPLIADA DAS CEBs DO REGIONAL NORDESTE 3 ÀS COMUNIDADES E AO POVO DE DEUS

Em 07 a 09 de novembro de 2014, em Jequié, a Cidade do Sol, aconteceu a ampliada das CEBs do Regional Nordeste 3. 60 representantes das dioceses de Salvador, Aracajú, Feira de Santana, Serrinha, Camaçari, Juazeiro, Ruy Barbosa, Caetité, Vitoria da Conquista, Ilhéus e Itabuna junto com Dom Ricardo Brussatti, bispo referencial das CEBs no Regional, foram acolhidos pelas comunidades locais junto com seu bispo Dom José Rui. A mística inicial fez memória da figura do Padre Hilário, que está em processo de beatificação, pois durante muitos anos foi referencia na vida dos pobres de Jequié. 
O analise de conjuntura nos levou a conhecer a realidade da juventude, marcada pela violência e extermínio, as dificuldades para poder concluir a universidade e caminhar como Setor Juventude em muitas dioceses. Nesse sentido, as Pastorais da Juventude constatam que a caminhada com as CEBs continua sendo um elemento motivador. 
Os grandes projetos constituem uma ameaça para muitas comunidades em nosso regional, que vem como o agronegócio, as mineradoras e a energia eólica, com o incentivo governamental, marcam a vida do povo.
As comunidades constatam avanços e dificuldades. Ainda existem comunidades que tem rosto de CEBs, mas que entram em confronto com os movimentos e as atitudes autoritárias da hierarquia. Cabe destacar o impulso da Reforma Política, as romarias, DNJ, caminhada em comum com as pastorais sociais, os círculos bíblicos, fóruns cidadãos, que reforçam a identidade das CEBs.
O Documento de Aparecida, a Evangelii Gaudium e o Documento 100 da CNBB, “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” nos afiança em nosso jeito de ser Igreja, pois neles é constatado que a vivência das CEBs está cada vez mais presente numa Igreja que é chamada a estar em atitude permanente de missão para chegar nas periferias e ser hospital de campanha para tantos homens e mulheres que sofrem na vida do dia a dia. 
A partir daí constatamos a necessidade de elaborar materiais que, a través de círculos bíblicos, possam ajudar na reflexão das comunidades, onde seja salientado o papel da mulher e da juventude na Igreja, a evangelização do mundo virtual e a conversão pastoral da Igreja.
Renovados e com a vontade de fazer realidade o desejo do Papa Francisco de construir uma Igreja pobre e para os pobres, voltamos para nossas comunidades com o desejo de nos encontrar no dia 21 de maio de 2015, em Caetité, no 2º Encontrão das CEBs do Regional Nordeste 3.

Amem, Axê, Auêre, Aleluia
PADRE ANTONIO TOURINHO, CONHECIDO POR PADRE TOM,  DA DIOCESE DE JEQUIÉ, É NOMEADO BISPO.


O Papa Francisco nomeou, na manhã desta quarta-feira (12), padre Antônio Tourinho Neto como o novo bispo - auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife. A informação foi publicada no site do Vaticano. Padre Tom, como é conhecido, nasceu em 9 de janeiro de 1964, em Jequié é especialista em direito canônico e era o vigário geral da Diocese de Jequié, onde trabalhou por 16 anos. Ele fundou há dez anos a Fazenda Esperança, que é um local para tratamento de pessoas que querem se livrar do vício do álcool e das drogas. Em Pernambuco, Dom Antonio Tourinho Neto, vai trabalhar com o arcebispo Dom Fernando Saburido. A experiência dele na construção da Fazenda Esperança em Jequié certamente vai ajudar na obra da Fazenda Esperança da Região Metropolitana do Recife que vai ser construída em Jaboatão dos Guararapes.

ASSEMBLEIA DO NORDESTE 3 ABORDA A RENOVAÇÃO PAROQUIAL


 O Documento 100 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia – A conversão pastoral da paróquia” é o tema central da 52ª Assembleia Pastoral do Regional Nordeste 3 da entidade. O encontro, que ocorre em Salvador (BA), teve início na noite de segunda-feira, 10, e segue até sexta-feira, 14. Bispos, coordenadores diocesanos de pastorais e representantes regionais das pastorais e movimentos avaliam a caminhada pastoral dos últimos quatro anos e planejam as atividades para 2015. O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, é o assessor do encontro. Ele explicou que as paróquias do Brasil são tomadas por comunidades, o que demonstra a importância, a partir dos capítulos do Documento 100, de diretrizes essenciais para renovação destes espaços que trazem memórias e elementos de trabalho para a evangelização. “A conversão pastoral da paróquia consiste em ampliar a formação de pequenas comunidades de discípulos convertidos pela palavra de Deus e da urgência de viver em estado de missão”, disse o bispo.
Para o arcebispo de Vitória da Conquista (BA), dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, a assembleia é um incentivo à conversão pastoral. “Somos os primeiros a sermos exemplos para os demais irmãos e irmãs em nossas igrejas. A Assembleia é um convite à mudança, um crescimento e conversão pastoral em nossas paróquias e comunidades. É também um momento avaliativo na caminhada dos últimos anos, quando vivenciamos as orientações e atividades do regional Nordeste 3”, comentou.

BISPOS, SACERDOTES E DIÁCONOS SEJAM ACOLHEDORES, PACIENTES, SÓBRIOS E MANSOS – O PAPA NA AUDIÊNCIA GERAL


 Quarta-feira, 12 de novembro tempo cinzento em Roma. Na Praça de S. Pedro foram muitos os milhares de peregrinos que acolheram o Papa Francisco para a tradicional Audiência Geral. Na sua catequese o Santo Padre voltou ao tema da Igreja com os seus bispos, sacerdotes e diáconos desta vez abordando aquilo que é pedido aos ministros da Igreja para que vivam em modo autêntico e  fecundo o seu próprio serviço.
“Nas ‘cartas pastorais’ aos discípulos Timóteo e Tito, o apóstolo Paulo aborda a figura dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos, delineando aquilo a que eles são chamados e as prerrogativas que devem ser reconhecidas naqueles que são escolhidos e investidos naqueles ministérios.”
O Santo Padre deixou claras as qualidades humanas definidas pelo Apóstolo Paulo para o serviço pastoral dos bispos, sacerdotes e diáconos:  “...o acolhimento, a sobriedade, a paciência, a mansidão, a fiabilidade, a bondade de coração.”  O Papa Francisco reiterou ainda uma outra atitude que S. Paulo recomenda ao exortar que se deve reavivar continuamente o dom do ministério pastoral significando isto que se deve manter sempre viva a consciência de que não se é bispo, sacerdote ou diácono porque se é mais inteligente, mais capaz e melhor do que os outros, mas sim porque é um dom de Deus.  No final da catequese o Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa nomeadamente os presentes vindos do Brasil.  Nas saudações em italiano o Papa Francisco lançou, mais uma vez, uma mensagem de apelo pelos cristãos perseguidos e assassinados em várias partes do mundo.  O Papa Francisco a todos deu a sua benção!



EQUIPE RESPONSAVEL: CEBs NE-3- BAHIA E SERGIPE.



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

AMPLIADA DAS CEBs REGIONAL NORDESTE III EM JEQUIÉ 2014

CARTA DA AMPLIADA DAS CEBs DO REGIONAL NORDESTE 3 ÀS COMUNIDADES E AO POVO DE DEUS



Em 07 a 09 de novembro de 2014, em Jequié, a Cidade do Sol, aconteceu a ampliada das CEBs do Regional Nordeste 3. 60 representantes das dioceses de Salvador, Aracajú, Feira de Santana, Serrinha, Camaçari, Juazeiro, Ruy Barbosa, Caetité, Vitoria da Conquista, Ilheus e Itabuna junto com Dom Ricardo Brussatti, bispo referencial das CEBs no Regional, foram acolhidos pelas comunidades locais junto com seu bispo Dom José Rui. A mística inicial fez memória da figura do Padre Hilário, que está em processo de beatificação, pois durante muitos anos foi referencia na vida dos pobres de Jequié. 

O analise de conjuntura nos levou a conhecer a realidade da juventude, marcada pela violência e extermínio, as dificuldades para poder concluir a universidade e caminhar como Setor Juventude em muitas dioceses. Nesse sentido, as Pastorais da Juventude constatam que a caminhada com as CEBs continua sendo um elemento motivador. 
Os grandes projetos constituem uma ameaça para muitas comunidades em nosso regional, que vem como o agronegócio, as mineradoras e a energia eólica, com o incentivo governamental, marcam a vida do povo.
As comunidades constatam avanços e dificuldades. Ainda existem comunidades que tem rosto de CEBs, mas que entram em confronto com os movimentos e as atitudes autoritárias da hierarquia. Cabe destacar o impulso da Reforma Política, as romarias, DNJ, caminhada em comum com as pastorais sociais, os círculos bíblicos, fóruns cidadãos, que reforçam a identidade das CEBs.
O Documento de Aparecida, a Evangelii Gaudium e o Documento 100 da CNBB, “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” nos afiança em nosso jeito de ser Igreja, pois neles é constatado que a vivência das CEBs está cada vez mais presente numa Igreja que é chamada a estar em atitude permanente de missão para chegar nas periferias e ser hospital de campanha para tantos homens e mulheres que sofrem na vida do dia a dia. 
A partir daí constatamos a necessidade de elaborar materiais que, a través de círculos bíblicos, possam ajudar na reflexão das comunidades, onde seja salientado o papel da mulher e da juventude na Igreja, a evangelização do mundo virtual e a conversão pastoral da Igreja.
Renovados e com a vontade de fazer realidade o desejo do Papa Francisco de construir uma Igreja pobre e para os pobres, voltamos para nossas comunidades com o desejo de nos encontrar no dia 21 de maio de 2015, em Caetité, no 2º Encontrão das CEBs do Regional Nordeste 3.
Amem, Axê, Auêre, Aleluia